Conhecendo um pouco mais sobre Jazz com Felipe Mollo
- DESAFINADOS
- 5 de mai.
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Com anos de experiência, o baixista Felipe Mollo se considera um estudante do jazz. Em entrevista, ele fala sobre quem o motivou a se aproximar do estilo, dá recomendações de artistas e músicas e compartilha um pouco de sua trajetória na música.
Jornalista: Felipe, boa tarde! Conte para a gente de onde você é, quantos anos tem e quando começou seu gosto pela música.Felipe: Boa tarde! Sou de São Bernardo do Campo, tenho 26 anos, e meu primeiro contato com instrumentos foi na infância quando meu tio me ensinava algumas notas mas aos 12 anos eu comecei a fazer aula de guitarra. Porém, há cerca de 6 anos que comecei a estudar de verdade teoria musical e prática instrumental.
Jornalista: E como foi seu primeiro contato com o jazz?Felipe: Entrei nesse gênero por causa do estudo do meu instrumento. Sou baixista, e muitas das minhas influências vêm do jazz. Existem aspectos do estilo que te aprimoram muito como instrumentista.
Jornalista: Quais são as suas influências dentro do jazz?Felipe: Michael Pipoquin ha, Thiago Espírito Santo e Vanessa Moreno são algumas das minhas influências atuais. Todos estão em atividade. A cena de São Paulo é muito rica por vários motivos, e um deles é ter esses grandes nomes tocando bastante pela cidade de forma acessível. Então, não é uma relação tão distante: tanto amigos mais experientes que conheci estudando quanto esses grandes nomes que citei me influenciaram bastante nesse caminho.
Jornalista: Para quem ainda não ouve jazz, você recomenda quais músicas e/ou artistas?Felipe: Caramba! Eu diria algo mais melódico, como “Emily”, na versão do Bill Evans em Further Conversations with Myself, ou “Some Day My Prince Will Come”, também na versão do Bill Evans. Isso para um jazz mais tradicional.Agora, para quem não está acostumado a ouvir música instrumental, eu recomendo “Pedra do Sol”, da Vanessa Moreno. Por ser uma canção, é uma recomendação mais segura. Às vezes, aqueles solos longos assustam quem não está acostumado, e essa sonoridade é uma baita porta de entrada para a música instrumental.A música Lençóis, da Luedji Luna, do álbum Bom Mesmo É Estar Debaixo d'Água, tem o mesmo potencial.E, para uma recomendação mais diferente, “Faça a Coisa Certa”, do álbum JazzKilla, que é fruto de uma colaboração entre o rapper Zudizila e o grupo Kiai. Para quem gosta de rap, é essa a dica que eu daria.
Jornalista: Agradeço desde já pelo seu tempo e por participar aqui conosco desta entrevista. Desejo muito sucesso em sua carreira. Até a próxima, Felipe!Felipe: Espero que tenha ajudado e agradeço pela oportunidade! Por Filipe Freire, para o Blog Desafinados
Publicado em 2 de maio de 2025
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